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Em visita à Ásia, Biden apresenta plano econômico para desafiar China na região

Presidente dos Estados Unidos busca ampliar relações comerciais com países asiáticos


cnn

Publicada em: 23/05/2022 15:43:22 - Atualizado

MUNDO: Na segunda etapa de sua viagem de estreia pela Ásia, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden disse nesta segunda-feira (23) treze nações asiáticas se juntaram ao seu tão esperado plano econômico para a região.

“Esses países estão se inscrevendo para trabalhar em direção a uma visão econômica que trará resultados para todas as pessoas na Terra”, afirmou o presidente norte-americano.

A Estrutura Econômica Indo-Pacífica é a tentativa de Biden de engajar uma região cada vez mais sob a influência da China. O anúncio do plano foi uma das peças centrais da visita de Biden ao continente, que começou na semana passada na Coreia do Sul e continua esta semana no Japão.

“Estamos aqui hoje com um propósito simples: o futuro da economia do século XXI será amplamente escrito no Indo-Pacífico. Nossa região”, disse Biden ao lançar o plano. “Esta estrutura deve conduzir uma corrida ao topo”, disse ele.

Biden está caminhando em um equilíbrio delicado ao revelar o plano econômico. Enquanto as nações asiáticas clamam por uma parceria com os EUA para reduzir a dependência da China, o presidente também enfrenta o protecionismo em casa, onde a alta inflação deve ser a questão central nas eleições de novembro.

O presidente norte-americano disse na segunda-feira que não acredita que uma recessão seja inevitável, mas reconheceu que o perigo é real. “É ruim”, disse ele, sugerindo mais tarde que a melhora pode demorar muito.

“Isso vai ser difícil. Isso vai levar algum tempo”, disse Biden, argumentando que as coisas poderiam ter sido muito piores se não tivesse tomado medidas como cultivar investimentos estrangeiros na economia dos EUA.

Antes de revelar o plano, Biden conversou com o imperador do Japão Naruhito e sentou-se para conversas bilaterais com o primeiro-ministro Fumio Kishida, discutindo questões relacionadas à China, Taiwan e Coreia do Norte.

“Os Estados Unidos continuam totalmente comprometidos com o Japão, a defesa do Japão, e enfrentaremos os desafios de hoje e do futuro juntos”, disse Biden em seu encontro com Kishida, seu primeiro cara a cara formal.

A pauta da China pairou sobre cada uma das paradas de Biden, um fator quase sempre não dito, mas sempre presente em seu esforço para reorientar a política externa americana para se concentrar mais na Ásia.


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