PORTO VELHO-RO: Na manhã deste domingo (5), um desabamento parcial de um da marquise de um prédio antigo foi registrado na Avenida Presidente Dutra, na esquina com a Rua 7 de Setembro, em uma das áreas comerciais mais movimentadas de Porto Velho.

Conforme informações levantadas, um homem escapou por pouco de ser atingido pelos escombros, evitando o que poderia ter sido uma tragédia. O local onde ocorreu o desabamento, onde funcionou a loja Jangada Surf, é conhecido por ser utilizado por vendedores ambulantes aos finais de semana, o que aumenta os riscos em momentos de maior circulação.

Equipes responsáveis pela segurança foram acionadas para isolar a área e realizar uma avaliação da estrutura restante, enquanto investigações sobre as causas do desabamento já estão em andamento. O incidente reforça a necessidade de maior atenção às condições dos edifícios antigos na região.

Questões Importantes Levantadas:

1. Segurança de Estruturas Antigas: O desabamento reforça a necessidade de inspeções regulares em prédios antigos, especialmente em áreas de grande circulação. O Edifício Rio Madeira, mencionado no texto, é um exemplo de outras construções que podem representar riscos semelhantes.

1. Fiscalização Proativa pelo CREA: Embora o CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) tradicionalmente não atue como órgão fiscalizador de edificações prontas, sua postura proativa, após abertura excepcional para embargar a obra da nova rodoviária, sugere um papel relevante no levantamento de problemas estruturais que podem colocar vidas em perigo.

1. Uso Irregular dos Espaços: A ocupação de áreas de marquises e calçadas por camelôs ou outras atividades informais agrava o problema, expondo ainda mais pessoas ao risco.

1. Responsabilidade de Manutenção: Quem deve ser responsabilizado pela manutenção dessas estruturas? Proprietários, prefeituras ou outra entidade? A ausência de clareza dificulta a implementação de soluções práticas.

Medidas Possíveis:

• Inspeções Regulares e Manutenção: Implementar um programa de fiscalização obrigatória para prédios antigos, especialmente em áreas comerciais ou históricas.

• Parceria com o CREA e Outros Órgãos: Aproveitar a expertise do CREA para avaliar riscos estruturais e propor soluções.

• Revisão de Políticas de Uso do Espaço Público: Garantir que locais como marquises e calçadas sejam devidamente monitorados e regulamentados.

• Campanhas de Conscientização: Informar proprietários e usuários sobre os riscos e responsabilidades associados à manutenção de prédios antigos.

Este incidente deve servir como um alerta não só para Porto Velho, mas para outras cidades com centros históricos ou comerciais, onde a modernização das infraestruturas nem sempre acompanha o crescimento urbano. Ações preventivas podem evitar tragédias maiores no futuro.