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    porto velho, segunda-feira 24 de novembro de 2025

PM de Rondônia rebate acusações e afirma ter seguido ordem judicial

O coronel Braguin criticou um servidor do MDA por orientar pessoas a não se identificarem à polícia


Redação

Publicada em: 24/11/2025 10:08:32 - Atualizado


A Polícia Militar de Rondônia (PM-RO) divulgou uma nota oficial para responder às acusações feitas pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e pelo INCRA, que afirmaram ter sido “cercados” por policiais durante uma reunião com posseiros na zona rural de Machadinho D’Oeste.

Segundo a PM, a ação faz parte da “Operação de Reintegração e Manutenção de Posse”, iniciada no dia 17 de novembro, e visa cumprir decisões judiciais referentes a processos sobre fazendas na região. A operação conta com a atuação de 82 policiais, 22 viaturas, bem como apoio do Corpo de Bombeiros e de assistentes sociais.

Quando a PM soube da reunião entre acampados, deslocou-se com a presença de um oficial de Justiça até o local. A corporação afirma que representantes do INCRA teriam tentado impedir a entrada da polícia no galpão onde a reunião ocorria. A Polícia Militar relata que aguardou cerca de três horas e formou um perímetro de segurança ao redor do galpão, alegando a possibilidade de pessoas armadas.

De acordo com a nota, a PM não restringiu o acesso à água ou à comida, e quem se identificou teve liberdade para transitar pela área privada. A corporação também informa ter recapturado dois foragidos da Justiça durante a operação.

A PM justifica sua ação com base em quatro processos judiciais específicos, afirmando que atuou de maneira transparente, em cooperação com a Justiça e outros órgãos. O comandante-geral da PM, coronel Régis Wellington Braguin, afirmou que a reintegração de posse principal ocorreu nos dias 17 e 18 de novembro, e que a operação mais recente visou manter um interdito proibitório e apoiar oficiais de Justiça na citação dos acampados.

O coronel Braguin criticou um servidor do MDA por orientar pessoas a não se identificarem à polícia, alegando que isso prejudica o cumprimento da ordem judicial. Ele concluiu afirmando que a PM “não age por narrativa ou pressão, mas pela lei”.


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