PORTO VELHO-RO: Conhecida por seus posicionamentos em defesa das pautas conservadoras na Câmara Federal, a deputada Cristiane Lopes (UNIÃO) é uma ferrenha crítica ao aborto, casamento gay, linguagem neutra, entre outras questões que permeiam o debate político-ideológico do Congresso Nacional.

Porém, em votação realizada nesta última quarta-feira (4) na Câmara dos Deputados, Lopes se posicionou contra um Projeto de Lei que visa a estipulação de medidas de apoio do Governo Federal aos moradores de rua.

De autoria da deputada Erika Hilton (PSOL), o PL 2245/2023 Institui a política nacional de trabalho digno e cidadania para população em situação de rua, que possui em seu texto princípios básicos como respeito à dignidade da pessoa humana, atendimento humanizado e universalizado, além de respeito às condições sociais e diferenças de origem, raça e idade.

Esse projeto, quando for colocado em execução irá proporcionar qualificação profissional aos moradores de rua, dando oportunidade para que essas pessoas consigam melhorar sua condição de vida.

Porém, a deputada pró-vida, Cristiane Lopes votou “não” ao projeto, integrando um pequeno grupo de 28 deputados que não aceitaram a proposta de ajudar os moradores de rua através de ação do Governo Federal.

Um dos motivos da negativa de Cristiane Lopes ao projeto pode ter sido o fato da autora da Lei ser a deputada Erika Hilton, que é uma das suas principais oponentes nos debates ideológicos promovidos no parlamento.

Mas, ao contrário do que pensa a deputada Cristiane Lopes, que é evangélica, outros 309 deputados federais consideram a causa justa e aprovaram o PL 2245/2023 que agora segue para o Senado Federal.