PORTO VELHO-RO: Delegados da Polícia Civil de Rondônia, Rodrigo Camargo (REPU) e Lucas Torres (PP), foram eleitos ao mandato de deputado estadual com expressiva votação no interior do Estado apresentando uma proposta de responsabilidade, eficiência e ética com o trato da coisa pública.

Porém, pouco mais de dez meses à frente do cargo legislativo, os deputados/delegados vem decepcionando sua base, sendo motivo de vexame para a corporação policial em que atuam e trazendo dúvidas sobre a qualidade técnica no que propõe. Um dos motivos são os projetos bisonhos que foram apresentados por ambos nesse curto período de legislatura.

Rodrigo Camargo, delegado da região de Ariquemes já apresentou de tudo, entre as pérolas de Camargo estão homenagens à Olavo de Carvalho, Michele Bolsonaro, Nikolas Ferreira (porque usou peruca loira na tribuna), mostrando que o parlamentar possui muito tempo livre para usar seus recursos legislativos em homenagens a personalidades que nunca tiveram ligações reais com Rondônia.

Além das improdutivas homenagens, Camargo se especializou nesses dez meses em apresentar projetos de leis que batiam de frente com à Constituição Brasileira, como por exemplo, proibição de visitas intimas em unidades penitenciárias, censura de musicas em escolas, e até um pedido de prisão contra Nikolas Maduro.

Já Lucas Torres, que é delegado da região de Buritis, conseguiu levar o nome de Rondônia mais uma vez de forma vexatória as manchetes de jornais de todo o país ao homologar um projeto de sua autoria que concede o título de cidadão rondoniense ao primeiro ministro de Israel Benjamin Netanyahu.

No caso de Lucas Torres, a situação ficou tão constrangedora, que o projeto foi homologado no momento em que a mando de Netanyahu, o exército de Israel bombardeava um hospital deixando aproximadamente 500 mortos.

A pressão foi tanta que o deputado rondoniense teve de publicar uma nota alegando que irá buscar a revogação da Lei.

Queridos em suas regiões, tanto que foram bem eleitos, precisam rever conceitos e focar nas prioridades do Estado.