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porto velho, quinta-feira 28 de novembro de 2024
BRASIL - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes negou um pedido do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de voltar a exercer uma função administrativa do Exército e retirar a tornozeleira eletrônica.
Cid foi preso no dia 3 de maio, em uma operação da PF que investiga a inserção de dados falsos de vacinação da covid-19. Em 9 de setembro, ele teve o seu pedido de delação premiada homologada por Moraes e foi liberado de um quartel onde estava detido no dia 9 de setembro.
Quando deixou a prisão, Cid teve que cumprir medidas cautelares como se afastar das suas funções como oficial no Exército, utilizar uma tornozeleira eletrônica e a proibição de conversar com outros investigados e de acessar redes sociais. Mesmo afastado das Forças Armadas, o tenente-coronel segue recebendo um salário de R$ 27 mil.
Segundo informações do portal UOL, em uma petição enviada para Moraes, a defesa de Cid argumentou ao STF que o retorno às funções administrativas do Exército não colocaria em risco o andamento das investigações. Sobre o uso da tornozeleira eletrônica, foi dito que o tenente-coronel tem colaborado com a Justiça e que a medida não seria mais necessária.
A defesa do tenente-coronel também mostrou um receio de que o Exército suspenda o pagamento do seu salário de R$ 27 mil, afirmando que tal situação o deixaria em 'situação de extrema dificuldade financeira".