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porto velho, quinta-feira 28 de novembro de 2024
As declarações do subprocurador-geral da República Carlos Frederico dos Santos colocando em dúvida a consistência da delação do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid, deu novo ânimo ao entorno do ex-presidente.
As declarações do subprocurador-geral da República Carlos Frederico dos Santos colocando em dúvida a consistência da delação do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid, deu novo ânimo ao entorno do ex-presidente.
Para o subprocurador, “o que está dito nessa delação não sustenta” a expectativa de que “haverá uma denúncia de um pretenso mentor a respeito do que ocorreu no dia 8 [de janeiro]”.
“A fala do subprocurador da República, Dr Carlos Frederico, ratifica a perspectiva que a defesa do Presidente Jair Bolsonaro já antevia, de que as declarações prestadas pelo Ten Cel Mauro Cid, a título de colaboração premiada, não apontavam qualquer elemento que pudesse implicar o ex-Presidente nos fatos em apuração, menos ainda conecta-lo a movimentos que projetassem a ruptura institucional no país”, disse Cunha Bueno.
O advogado reiterou que a defesa segue sem acesso aos depoimentos de Cid à Polícia Federal, mesmo os feitos antes de firmado o acordo de colaboração
“Lamentavelmente, e de forma insólita na dinâmica processual, à defesa até hoje não foi autorizado o acesso ao conteúdo de tais declarações, a despeito dos constantes ‘vazamentos’ havidos em veículos de comunicação”, disse o advogado.
Já o entorno do ex-ajudante de ordens avalia que as declarações do subprocurador são inadequadas. Porém, neste momento a posutra é se manter distante do que consideram um embate entre o Ministério Público e a Polícia Federal.