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porto velho, sábado 12 de abril de 2025
PORTO VELHO-RO: À medida que 2026 se aproxima, o tabuleiro político de Rondônia é palco de intensas negociações e especulações, prenunciando um período eleitoral de escolhas decisivas para o governo estadual e o senado.
A eleição de Léo Moraes como prefeito de Porto Velho revelou profundas correntes de preferências tanto entre eleitores quanto entre as lideranças, apontando para um pleito de contornos singulares.
Nesse tabuleiro político também pesará futuramente o licenciamento do governador Marcos Rocha, que concorrerá ao senado e o seu vice-governador Sérgio Gonçalves que deverá assumir o comando do estado, trazendo novas dinâmicas à disputa política. Naturalmente, Gonçalves, atuando como governador deverá lutar para se eleger como comandante definitivo da pasta mandato reeleição, intensificando assim competição pelo cargo máximo do executivo estadual.
Contudo, diversos nomes são ventilados como sucessores potenciais de Rocha, embora nem todos tenham o respaldo necessário para lançar uma candidatura robusta. A cautela domina o ambiente, com muitos evitando declarações prematuras sobre suas intenções para não se tornarem presas fáceis no jogo político, sofrendo desgastes.
Entre os mais reservados está o ex-prefeito Hildon Chaves (PSDB), que recentemente refutou rumores de uma aliança com o senador Confúcio Moura (MDB) para a próxima disputa eleitoral. Chaves enfatizou que seu encontro com Moura foi apenas formal e negou qualquer articulação para uma candidatura conjunta, chamando as especulações de "notícias falsas", mas para quem cultiva o ambiente político não é prudente acreditar.
Há também que aposte que, boatos de corredores sugerem que uma aliança entre Hildon Chaves e Marcos Rocha, embora que há quem ache que estão rompidos pela disputa da AROM – Associação Rondoniense de Municípios, este último potencialmente buscando uma cadeira no senado, seria uma sequência lógica de sua colaboração anterior na campanha de Mariana Carvalho para a prefeitura.
Apesar das negativas de Chaves sobre mudanças partidárias, as reviravoltas são uma constante na política rondoniense, e esta aliança ainda parece estar sobre a mesa de possibilidades.
Por outro lado, aguardando decisões de Brasília, o ex-governador Ivo Cassol está posicionado para lançar uma candidatura ao governo, enquanto o ex-senador Acir Gurgacz também espera sinal verde para concorrer novamente ao senado, ambos aguardando o desenrolar de questões legais e políticas que poderiam influenciar suas participações na corrida eleitoral.
Adicionando uma nova dimensão à disputa, Fernando Máximo, conhecido por sua estratégia intensiva de engajamento em redes sociais, sinaliza uma forte intenção de concorrer ao senado. Com o apoio explícito de Léo Moraes, sua candidatura promete agitar o cenário político, destacando a importância das plataformas digitais na mobilização de eleitores e na condução de campanhas.
Sílvia Cristina, por sua vez, desponta com um crescimento notável em sua campanha ao senado, consolidando uma base sólida entre as camadas mais populares do estado graças ao seu trabalho incansável na área de saúde, especialmente no tratamento de câncer. Sua presença constante nas comunidades e o impacto direto de suas políticas de saúde pública têm resonado fortemente com o eleitorado, elevando-a a uma posição de destaque na corrida eleitoral.
Este panorama eleitoral em Rondônia está configurado para ser um dos mais imprevisíveis e estrategicamente complexos dos últimos tempos, com candidatos e alianças emergindo em um ambiente repleto de manobras cuidadosamente orquestradas e expectativas altas para mudanças significativas na liderança estadual.