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    porto velho, sexta-feira 11 de julho de 2025

Supremo, Moraes e Lula são culpados por taxação de 50% ao Brasil impostas pelos EUA

Lula tem feito declarações públicas hostis aos EUA, criticando o país em fóruns internacionais e assumindo posturas ideológicas em vez de pragmáticas


Redação

Publicada em: 09/07/2025 16:53:39 - Atualizado


A recente decisão dos Estados Unidos de aplicar tarifas de até 50% sobre determinados produtos, atingindo exportações brasileiras, não é um episódio isolado nem apenas comercial. É, sim, o reflexo de uma série de erros políticos e diplomáticos acumulados pelo governo Lula e pelo Supremo Tribunal Federal, com protagonismo do ministro Alexandre de Moraes.

A retaliação americana — embora tenha sido apresentada como parte de uma política protecionista voltada contra a China — afetou também o Brasil. E não por acaso. A gestão de Lula, desde o início de seu terceiro mandato, vem adotando uma política externa abertamente alinhada a regimes autoritários e governos antagônicos aos interesses dos EUA, como China, Rússia, Venezuela e Irã. Esse reposicionamento geopolítico não passa despercebido em Washington.

Mais do que isso, Lula tem feito declarações públicas hostis aos EUA, criticando o país em fóruns internacionais e assumindo posturas ideológicas em vez de pragmáticas. Ao defender abertamente os interesses chineses em detrimento de acordos com norte-americanos e europeus, o presidente empurrou o Brasil para fora do eixo comercial do Ocidente.

Ao lado dele, o ministro Alexandre de Moraes e o Supremo Tribunal Federal têm contribuído para a instabilidade institucional interna, um fator que também pesa na decisão de parceiros comerciais ao avaliar riscos. A perseguição a opositores, o controle cada vez maior sobre redes sociais e a criminalização de manifestações políticas alimentam a imagem de um país com democracia frágil — algo que os EUA observam com atenção, especialmente em um momento em que a liberdade de expressão voltou ao centro do debate global.

Juntos, Lula e Moraes passaram a representar um Brasil hostil à livre iniciativa, ao debate aberto e à previsibilidade jurídica. Os reflexos dessa postura já começam a aparecer: a tarifa de 50% é um recado claro, um aviso de que o custo da instabilidade institucional e do alinhamento ideológico terá consequências concretas para a economia nacional.

Culpar os EUA por protegerem seus próprios interesses é infantil. O verdadeiro erro foi do governo brasileiro, que apostou em alianças frágeis e abandonou a diplomacia madura. Agora, os prejuízos chegam em forma de barreiras tarifárias — e quem paga é o produtor brasileiro.


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