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porto velho, terça-feira 1 de julho de 2025
Depois de respeitado um minuto de silêncio pelas mais de 628 mil vítimas da Covid-19 no país e pelos mortos por conta das chuvas recentes em várias regiões, o presidente Jair Bolsonaro (PL) fez um discurso na abertura do ano legislativo, no Congresso Nacional, nesta quarta-feira (2), destacando as ações do governo federal durante a pandemia e em frentes de infraestrutura.
Na cerimônia com os chefes dos outros Poderes — Rodrigo Pacheco (PSD-MG) (Congresso e Senado), Arthur Lira (PP-AL) (Câmara dos Deputados) e o ministro Luiz Fux (Supremo Tribunal Federal) –, Bolsonaro retomou alguns dos argumentos recorrentes de que sua gestão enfrentou a crise sanitária cuidando da manutenção de empregos e da frente da saúde.
“O governo federal não se afastou de duas premissas básicas: salvar vidas e proteger empregos. Na estratégia de combate à Covid, protegemos o SUS, oferta de leitos, equipamentos, equipes de saúde, medicamentos, entre outros”, alegou Bolsonaro.
“Todas as vacinas aplicadas no Brasil foram fornecidas pelo governo federal”, continuou. O presidente tratou ainda de alguns temas que passaram pelo Congresso e que ele considera conquistas, como a flexibilização de regras para compra de armas; regularização de terras; investimentos em energias; ações nas áreas de habitação e saneamento básico. Nesse momento, agradeceu nominalmente o ministro Rogério Marinho.
Uma das obras destacadas por Bolsonaro, que pediu “atenção aos nordestinos”, foi o Caminho das Águas, no eixo norte de integração do Rio São Francisco, destacando que foi um “duro golpe na indústria da seca”.
O chefe do Executivo afirmou os parlamentares nunca o verão “pedir regulação da mídia e da internet” e “espera que isso não seja regulamentado por nenhum outro Poder”. E que nunca virá “anular a reforma trabalhista aprovada por este Congresso”, “os direitos trabalhistas continuam intactos”, em referência à proposta do PT que defende a revogação da medida em vigor no Brasil desde 2017.
Bolsonaro mencionou ainda, nominalmente, o ministro Fábio Faria, das Comunicações, e Tarcísio Freitas, da Infraestrutura.