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porto velho, terça-feira 1 de julho de 2025
PORTO VELHO – RO - Durante visita a Rondônia nesta quinta-feira (3), o presidente Jair Bolsonaro, anunciou a troca de pelo menos 11 ministros que devem deixar o governo para disputar as eleições em outubro.
Segundo ele, as mudanças acontecerão no fim de março. “Temos previstos, no momento, 11 ministros que vão disputar eleição. Obviamente que vamos ter ministérios-tampão”, afirmou Bolsonaro.
Questionado se poderia ter algum nome de Rondônia, respondeu: “Eu tenho um profundo apreço pelo senador Marcos Rogério. A gente pode conversar, mas nada decidido ainda com ninguém, para evitar ciumeira”.
Bolsonaro visitou Rondônia para se reunir com o presidente do Peru, Pedro Castillo, que por volta de 11h20 chegou ao local da reunião, o Palácio Rio Madeira — sede do governo de Rondônia.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, Bolsonaro e Castilho trataram sobre comércio e acesso a mercados, integração física, cooperação fronteiriça, cooperação em defesa e segurança, cooperação técnica e humanitária e combate à pandemia de Covid.
O presidente desembarcou por volta de 10h no aeroporto Internacional Governador Jorge Teixeira, em Porto Velho, e cerca de 40 minutos depois se encontrou com apoiadores que estavam na área externa do aeroporto.
Vários motociclistas, previamente cadastrados, fizeram uma ‘motociata’ para acompanhar o presidente pelas principais avenidas de Porto Velho.
O chefe do Executivo federal abordou vários temas durante a visita, e voltou a atacar o PT, citou números referentes a crimes de corrupção e desvios na Petrobras e, com a eleição de 2022 em perspectiva, declarou que "o povo é que vai traçar o seu futuro".
Sobre o encontro com um outro presidente de ala progressista, o governante brasileiro afirmou não ter problemas com outros chefes de estado na América do Sul — que vive um momento de possível retomada de poder pela esquerda, com casos pontuais no Chile, na Argentina e no próprio Peru. "O povo é responsável pelas suas escolhas. Não vamos discutir se o povo votou certo ou errado em qualquer lugar do mundo. Mas o povo é que vai traçar o seu futuro", disse.