Um grupo de 119 políticos de 23 partidos apresentou nesta quarta-feira (10) ao futuro presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, um manifesto de apoio às urnas eletrônicas e sugeriu que a Justiça Eleitoral amplie a duração do acordo com as plataformas digitais contra a disseminação de desinformação até a posse dos mandatários que forem eleitos em outubro deste ano.

Atualmente, os acordos do TSE com empresas como Google (responsável pelo YouTube), Meta (Facebook, Instagram, WhatsApp) e Twitter contra fake news têm como alvo prioritário o período eleitoral e têm vigência prevista até 31 de dezembro.

A lista inclui senadores que vão ou não disputar eleições neste ano, como Mara Gabrilli (PSDB-SP), candidata a vice-presidente da República; Leila Barros, candidata do PDT ao governo do Distrito Federal; e Alessandro Vieira (PSDB), que disputará o governo do Sergipe, Fabiano Contarato (PT-ES) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP), além de deputados federais e estaduais candidatos à reeleição ou a outros cargos, como Alessandro Molon (PSB-RJ), Marcelo Ramos (PSD-AM) e Renata Abreu (Podemos-SP).

A sugestão de extensão do acordo com as plataformas foi bem recebida pelo ministro, de acordo com a dirigente da Raps. Para ela, esse é um dos mecanismos fundamentais para defesa e aperfeiçoamento da democracia. “Esse é também papel das lideranças políticas, independentemente de suas posições ideológicas”, diz Mônica.