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porto velho, quarta-feira 7 de maio de 2025
A vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca teve 79% de eficácia na prevenção de casos sintomáticos da doença, anunciaram a empresa e a universidade nesta segunda-feira (22). Entre participantes com mais de 85 anos, a eficácia foi de 80%.
A vacina também se mostrou segura e teve 100% de eficácia contra casos graves e contra aqueles que exigem hospitalização dos pacientes.
Com os novos dados, a AstraZeneca deve solicitar autorização para uso emergencial nos Estados Unidos. No Brasil, a vacina teve o registro definitivo concedido há dez dias pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e já é aplicada desde janeiro.
Os dados significam que, nos testes, a vacina conseguiu reduzir em 79% a proporção de casos sintomáticos que ocorreriam se as pessoas não tivessem sido vacinadas. Da mesma forma, significa que conseguiu evitar todos os casos graves da doença, além de hospitalizações no grupo vacinado que ocorreriam se as pessoas não tivessem sido vacinadas.
A cada duas pessoas que receberam a vacina, uma recebeu um placebo (substância inativa) para servir de grupo controle. Nem os cientistas nem os participantes sabiam quem estava recebendo a vacina e quem recebia o placebo. As pessoas foram distribuídas de forma aleatória (randomizada) em cada grupo.
Dos 32.449 voluntários que participaram dos testes, 141 tiveram sintomas de Covid-19.
Cerca de 20% dos voluntários tinham 65 anos ou mais, e cerca de 60% tinham comorbidades associadas a um risco maior de complicação para a Covid-19, como diabetes, obesidade severa e doenças cardíacas.
Um estudo preliminar feito por pesquisadores brasileiros e da Universidade de Oxford divulgado na quinta-feira (18) apontou que as vacinas de Oxford e da Pfizer foram eficazes contra a variante brasileira do coronavírus, identificada pela primeira vez em Manaus, a P.1.