BRASIL - Nesta sexta-feira (7), teve alta hospitalar a mulher de 29 anos suspeita de tentar matar os três irmãos por envenenamento em Jupi, no Agreste. A mulher, que também ingeriu o veneno, estava internada no Hospital Regional Dom Moura (HDMR), em Garanhuns, foi presa na terça-feira (4) e estava sob custódia enquanto se recuperava para ser levada à delegacia.

Até a quinta-feira (6), a suspeita do crime estava na enfermaria da unidade de saúde e recebeu alta médica na manhã desta sexta (7). A polícia informou ao g1 que, após receber alta, a mulher foi encaminhada à delegacia, foi interrogada e está reclusa enquanto aguarda a audiência de custódia, prevista para o sábado (8).

A mulher confessou ter envenenado os irmãos e ingerido o veneno junto com eles na tentativa de que os quatro morressem. As três vítimas permanecem internadas em unidades de saúde de Garanhuns em estado grave.

Mulher é presa por suspeita de envenenar irmãos no Agreste

Estado de saúde das vítimas

As três vítimas de envenenamento que estão internadas em hospitais de Garanhuns permanecem em estado grave ou gravíssimo. Uma das pacientes tem 23 anos e está no Hospital Regional Dom Moura. De acordo com o boletim médico, vítima continua internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), sendo acompanhada pela equipe multidisciplinar e o quadro geral de saúde permanece grave.

As outras duas vítimas, de 31 e 27 anos, estão em leitos de UTI do Hospital Perpétuo Socorro. As duas vítimas estão intubadas e em ventilação mecânica. Uma delas apresenta febre de difícil controle.

Envenenamento em Jupi

Na terça-feira (4), a suspeita de cometer o crime, uma mulher de 29 anos, foi presa em flagrante por tentar envenenar as três vítimas. Os três são irmãos dela e moravam com a suspeita em Jupi, no Agreste.

De acordo com a polícia, ela confessou que consumiu e também deu para as vítimas iogurte misturado com veneno de rato. A mulher também ingeriu o veneno e foi internada no Hospital Regional Dom Moura (HRDM).

Antes de receber alta, a mulher ficou sob custódia, aguardando liberação para ser conduzida a delegacia.