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porto velho, sexta-feira 29 de novembro de 2024
BRASIL: O site traz atualizações sobre o caso Sophia. A menina, de oito anos, desapareceu no dia 4 de julho, no bairro Roma, em Bananeiras (PB). A Polícia Civil faz uma busca incansável pela pequena, mas ainda não apontou suspeitos, apesar de ter notado contradições nas informações dadas por Paulo, tio da menina.
Roma é um bairro pequeno no município de Bananeiras, composto por apenas uma rua principal, que dá acesso ao ponto turístico, Cruzeiro de Roma. Os moradores costumam dizer que lá todos se conhecem.
Seguindo essa linha de raciocínio, a Polícia Civil fez buscas em áreas onde Sophia costumava frequentar e encontrou, por meio de uma testemunha, uma casa abandonada em uma área afastada do bairro.
A casa é cercada por mata nativa fechada e fica no terreno de Paulo, tio de Sophia. Lá, foram encontradas manchas (acima), que aparentavam ser sangue, e terra revirada (abaixo), que poderia ser uma cova. Amostras foram coletadas e levadas para a perícia. Embora nada tenha sido confirmado ainda, a Polícia Civil não descarta a hipótese de que esses indícios comprovam que a menina passou pelo local.
O terreno era uma área familiar para Sophia, por ser propriedade do tio, mas ela só passava lá acompanhada, especialmente da mãe, e não era comum ser vista andando sozinha no lugar.
O tio de Sophia, dono da propriedade, foi levado para depor e a polícia percebeu que havia contradições em sua fala se comparado com a de outros membros da família.
Ele alegou que estava na casa da menina no dia do desaparecimento. Disse também que chegou a conversar com Maria do Socorro — mãe de Sophia — e que viu duas das sobrinhas mais velhas, mas não chegou a falar ou ver a criança naquele dia. Porém, o que intriga a polícia é que o tio alega ter estado lá em um momento aproximado de quando Sophia sumiu, em contradição ao que disseram outros membros. No entanto, o caso segue sem suspeitos.