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porto velho, domingo 25 de maio de 2025
PORTO VELHO - RO - O cenário político-eleitoral em Rondônia para 2026 já começa a se desenhar nos bastidores, e as articulações indicam disputas intensas, especialmente para o Senado, onde duas vagas estarão em jogo e nomes de peso devem entrar na corrida.
No entanto, é na disputa pelo Governo do Estado que uma possível reviravolta tem mexido com o tabuleiro político local. A recente concessão de um salvo-conduto ao ex-governador Ivo Cassol reacendeu especulações sobre sua possível volta à cena eleitoral. Embora ainda esteja inelegível, o gesto foi interpretado por muitos como um indicativo de que o ex-governador poderá reunir condições jurídicas para disputar o Palácio Rio Madeira novamente.
A mera possibilidade de Cassol retornar ao jogo já foi suficiente para causar estremecimentos entre outros possíveis postulantes ao governo. O prefeito de Cacoal, Adailton Fúria, e o deputado federal Thiago Flores, ambos vistos como pré-candidatos em potencial, estariam repensando suas estratégias diante da sombra política de Cassol.
Cassol ainda detém uma base eleitoral sólida em diversas regiões do estado e goza de forte reconhecimento popular, principalmente no interior. Diferente de outros nomes que aguardam apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro para se viabilizarem politicamente, o ex-governador tem capital próprio e independência eleitoral — uma vantagem rara no atual cenário político.
Apesar disso, é importante destacar que, até o momento, Cassol permanece inelegível. Qualquer candidatura dependerá de decisões judiciais futuras que possam reverter sua situação perante a Lei da Ficha Limpa. Mesmo assim, o simples fato de seu nome voltar a circular com força já está gerando impacto nas movimentações de 2026.