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porto velho, quarta-feira 9 de outubro de 2024
Rayssa Leal tem enfrentado dificuldades nos últimos dias ao pedir para o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) que libere a presença de sua mãe, Lilian Mendes, nas instalações da Vila Olímpica de Paris. A skatista teve a companhia da mãe nos Jogos de Tóquio-2020, mas, na ocasião, ela tinha menos de 14 anos e a medida era permitida.
Em Paris, a Fadinha já tem o acompanhamento de seu irmão e treinador, além de seu fisioterapeuta particular. Assim, para conseguir a liberação da mãe, seria preciso uma credencial de “oficial técnico”, o que tiraria o lugar de um profissional.
Nesta terça-feira, 23, o COB soltou uma nota oficial sobre a situação, alegando não permitir a credencial de Lilian, mas disponibilizar uma colaboradora para acompanhar a atleta:
O Comitê Olímpico do Brasil (COB) informa que a medalhista olímpica no skate street Rayssa Leal solicitou pessoalmente, ao chegar à Vila Olímpica de Paris 2024, que uma colaboradora do COB que atua nas operações da delegação ficasse responsável por acompanhá-la durante a sua permanência na Vila.
Por ser maior de 16 anos, diferentemente dos Jogos Tóquio 2020, onde foi acompanhada pela mãe, Rayssa não tem permissão do Comitê Olímpico Internacional (COI) a ter uma credencial de chaperone (acompanhante).
O pedido foi aceito pela Chefia da Missão.
“Cantinho do descanso”
Na manhã desta terça-feira, 23, Rayssa, que é bastante ativa nas redes sociais e vem compartilhando conteúdo sobre sua chegada a Paris para os Jogos, mostrou o seu “cantinho do descanso”. Ela publicou uma foto que mostra sua cama arrumada e seu uniforme pendurado no cabide do armário. “Felicidade 100%”, disse a atleta.