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    porto velho, sábado 21 de setembro de 2024

Amazônia e Narcotráfico - Por: *George Braga


Publicada em: 30/08/2019 08:45:47 - Atualizado

" Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar." 
William Shakespeare

Fico olhando essas imagens da floresta pegando fogo, dessas árvores cortadas e dessa propaganda negativa para o País e me vêm à mente que nada mas ao mesmo tempo tudo pode acontecer, seja: retaliação internacional em nossas comodities, queda turismo, ONGs defenestrando o país em redes sociais ou mesmo partidos politicos a enfraquecerem o governo instalado.

O momento é de sabedoria e ação rápida. Queima a mata e queima a cara pela inação. 

Assim, poderia o Capitão conclamar as forças armadas para nos três níveis exercer o controle e fiscalização da Amazônia. O Exército,  Marinha e Aeronáutica, com milhares de soldados varrendo e fiscalizando a Amazônia e suas fronteiras nessa imensidão da floresta.  Só aqui em Rondônia,  são  1457 quilômetros de fronteira aberta com a Bolivia, onde passa madeira, ouro, diamante,  órgãos, armas, drogas e produtos lícitos  sem o pagamento do imposto devido. 

Os recursos são poucos, sabemos, mas deveríamos fazer uma operação de guerra, colocando milhões de reais a mais no orçamento ou recebendo dinheiros internacionais para: aviões,  helicópteros,  alimentação, combustível, diárias, grupos de trabalho, armamento etc. Uma verdadeira operação de guerra pois poderíamos  aproveitar o ensejo de proteção ao meio ambiente e inserir a guerra ao narcotráfico em nossas fronteiras.

Contar com a inteligência do Sipam, Sivam e das próprias forças armadas com auxílio da Polícia  Federal e das polícias dos Estados, poderiam fazer um grande serviço ao país. 

Como lutar com esse dragão das drogas e suas facções criminosas?  Como rastrear o território amazônico em busca de evitar queimadas e desmatamento? Parece uma equação do impossível, mas somente fazendo, aprendendo e em conjunto poderemos minimizar esses flagelos que nos atingem há décadas e levam nossos filhos seja no caixão ou seja como zumbis nas cracolandias deste país.

Por fim, essa BR 319 já foi construída na década de 70,  precisamente em 1976, com quase 900 quilômetros de Porto Velho a Manaus,  um projeto nacional de integração e de soberania que podemos aproveitar o ensejo e também reasfaltá-la. Essa estrada ja foi feita, desvirginada, portanto, saibamos aproveitar para o nosso bem e de nosso povo amazônida.

Nada é por acaso, Capitão, e é o senhor quem está no manche desse navio chamado Brasil e talvez essa seja a hora de enfrentarmos o que jamais tivemos coragem de enfrentar. O tempo arde e urge.

Vamos à luta?

*George Alessandro Gonçalves Braga, ex-secretário de Planejamento do Estado de Rondônia e servidor da Justiça do Trabalho da 14 Região.



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