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porto velho, sexta-feira 23 de maio de 2025
MUNDO: A decisão do presidente Joe Biden essa semana de tornar público o seu ultimato de que uma grande ofensiva israelense na cidade de Rafah resultaria no corte de envio de certos tipos de armas dos EUA não foi fácil nem leviana.
A decisão surgiu após séries de telefonemas com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, a partir de meados de fevereiro, instando-o a reconsiderar os seus planos de invadir a cidade densamente povoada no sul de Gaza, que tem sido um canal crítico para a ajuda humanitária.
Horas e horas de reuniões virtuais e presenciais entre os principais tenentes da segurança nacional de Biden e seus homólogos israelenses tinham como objetivo enviar a mesma mensagem, de acordo com as autoridades: há outras maneiras de perseguir o Hamas, expuseram os assessores de Biden, que não são a invasão uma cidade para onde mais de um milhão de palestinos foram em busca de segurança, disseram autoridades.
Em vários níveis, o presidente e a sua equipe alertaram Netanyahu que uma grande invasão de Rafah não seria auxiliada por armas americanas.
Foi uma mensagem que a Casa Branca acreditava ter sido bem compreendida pelo governo de Israel, disseram funcionários da Casa Branca na quinta-feira (9).