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porto velho, terça-feira 24 de junho de 2025
MUNDO: Em 2006, o britânico Andrew Bate sentiu uma dor no pescoço depois de uma viagem de férias, e achou que tinha se machucado olhando para o teto da Capela Sistina, no Vaticano. Ao voltar para seu lar no Reino Unido, o homem decidiu investigar o caso e recebeu o diagnóstico de câncer do tipo mieloma.
Aos 51 anos, as dores de Bate eram tão fortes que ele chegou a desmaiar em seu local de trabalho. Ele procurou um médico, mas foi diagnosticado apenas com uma distensão no pescoço.
Como o incômodo não passava, o homem continuou investigando, e realizou raios-x e exames de sangue. Foi só com os resultados que os médicos detectaram um tumor cancerígeno do tipo plasmocitoma, conhecido como melanoma, que estava localizado no osso do pescoço.
O mieloma é mais recorrente em adultos acima de 50 anos. O tumor se desenvolve nas células plasmáticas responsáveis pela produção dos anticorpos e é considerado incurável.
As células defeituosas se acumulam dentro ou ao redor da medula óssea, formando os plamocitomas, um aglomerado de células defeituosas que atrapalham o funcionamento de outras unidades saudáveis.
Bate fez cinco semanas de radioterapia e se recuperou rapidamente. No entanto, 11 meses depois, ele descobriu que o plasmocitoma havia progredido para mieloma múltiplo, quando se espalha para diversas partes do corpo.
A doença, apesar de ter tratamento, é incurável e, em 2006, os médicos afirmaram que Bate teria apenas sete anos de vida.