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porto velho, sábado 25 de outubro de 2025
Quando assisti a palestra de Dado Schneider “e o mundo mudou bem na minha vez” comecei a refletir o quanto é importante entendermos as mudanças, afinal entramos em um estágio onde as mudanças acontecem cada vez mais aceleradas, onde tudo pode mudar com um piscar de olhos, onde o novo de hoje já se torna obsoleto amanhã.
O avanço tecnológico acontece de tal forma, numa tamanha rapidez que sem percebermos já está ficando difícil para acompanharmos, porém o agravante de tudo isto, é que os nossos sentimentos como seres humanos estão ficando para trás, já não nos sentimos , já não nos fazemos sentir como criaturas humanas, e o resultado é que vamos nos tornando também uma máquina dentro do tempo, onde o viver tornou-se tudo, ou poderá se tornar tudo; enquanto isto o lado bom, o lado maior que é tocado pelos nossos melhores e maiores sentimentos vai sendo aniquilado.
Sem dúvidas, todos nós pensávamos um mundo mais e mais humano , mais solidário, mais amoroso, no pós pandemia, mas infelizmente não é o que estamos assistindo, muito pelo contrário continuamos nos auto destruindo, pela força do egoísmo, do ter; deixando de lado o “bom viver,” que sem dúvidas é o melhor que a vida tem para nos oferecer, viver bem com equilíbrio, com paz e amor.
A balança do equilíbrio precisa ser posta, as tecnologias estão aí, tornando-se necessário que nos vejamos na outra ponta refletindo sobre o que queremos para nós e para nossos semelhantes.
A famosa felicidade continuará sendo perseguida, todos a queremos, o problema é como encontra-la, como colocarmos a mesma fazendo morada dentro de nós, nos servindo e servindo aos demais; é daí então que nos vem os ensinamentos da palestra proferida por Augusto Cury, ‘’gestão da emoção” ou seja saber administrar afinal como diz Roberto Carlos: ‘’são tantas emoções...’’ vividas e com certeza ainda por virem, daí então ser preciso estarmos preparados, para a construção de um mundo mais saudável, melhor para se viver, de não deixarmos o mundo progredir e a humanidade regredir; pois de nada adianta nos tornarmos escravos de nós mesmos.