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porto velho, segunda-feira 31 de março de 2025
BRASIL: A Polícia Civil do Paraná (PCPR) deflagrou nesta quarta-feira (26) uma megaoperação para prender membros de uma quadrilha especializada em tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Ao todo, 24 pessoas foram detidas em cidades do Paraná, São Paulo e Minas Gerais, durante a ação, que envolveu cerca de 150 policiais civis.
A ação de hoje faz parte da Operação Narke, uma iniciativa nacional de combate ao tráfico de drogas, e busca desarticular uma organização criminosa com atuação em várias regiões do Brasil. Além das prisões, a ação cumpriu 20 mandados de busca e apreensão e 41 medidas patrimoniais, que incluíram o sequestro de imóveis e o bloqueio de bens e valores em contas bancárias e aplicações financeiras dos envolvidos.
Em uma das contas, ligada a um braço direito do chefe da organização criminosa, a polícia descobriu uma movimentação financeira ilegal de R$ 11 milhões. Segundo a polícia, há indícios de que os repasses eram fracionados e distribuídos a contas bancárias de laranjas.
Os alvos da operação foram localizados em Marialva, Apucarana, Cianorte e Paranavaí, no Paraná; Birigui e Ribeirão Preto, em São Paulo; e Belo Horizonte, em Minas Gerais. Durante o cumprimento dos mandados, foram apreendidos grandes quantidades de drogas, como maconha e cocaína, além de dinheiro e celulares pertencentes aos investigados.
As investigações, que se arrastaram por cerca de três anos, tiveram início com o monitoramento de um suspeito de Marialva, apontado como um dos principais distribuidores de drogas nas cidades da região Noroeste do Paraná. “O foco da operação foi desarticular a estrutura financeira do grupo, que operava uma rede sofisticada de lavagem de dinheiro e tráfico”, afirmou o delegado Leandro Munin, responsável pelas investigações.
O esquema criminoso envolvia a transferência de recursos para contas bancárias fictícias de pessoas físicas e jurídicas nos três estados. “A operação visa interromper a circulação de dinheiro ilícito e retirar os bens adquiridos com esses recursos”, completou o delegado Ricardo Casanova.