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    porto velho, segunda-feira 18 de agosto de 2025

Bancada fraca de Rondônia na Câmara enfrentará adversários de peso em 2026

O recado das urnas de 2026, ao que tudo indica, será claro: Rondônia não pode se contentar com uma bancada apagada...


Redação

Publicada em: 18/08/2025 09:51:06 - Atualizado

imagem Sérgio Lima - Poder 360

PORTO VELHO - RO - A disputa por vagas na Câmara Federal em 2026 promete ser implacável para os atuais representantes de Rondônia que, em Brasília, exibem atuação tímida, quase imperceptível, sem projetos robustos, articulações consistentes ou capacidade de influência política.

Essa fragilidade, que há anos coloca a bancada rondoniense em posição secundária no Congresso Nacional, ou seja, no chamado ‘Baixo Claro’, poderá custar caro quando enfrentarem adversários de peso, com trajetória consolidada e poder de mobilização.

Entre os nomes que já despontam como fortes concorrentes, figura Jesualdo Pires, ex-prefeito de Ji-Paraná e ex-deputado estadual, reconhecido pela competência administrativa e pelo estilo articulador que lhe rendeu prestígio regional.

Outro nome é o do atual deputado Ezequiel Neiva, que apesar de não ter projeção nacional, conta com base eleitoral consolidada no cone sul do estado. Soma-se ainda a vereadora Sofia Andrade, jovem liderança que busca espaço no cenário federal, e o veterano Anselmo de Jesus, petista com três mandatos de deputado federal no currículo.

Sofia Andrade, atual vereadora em Porto Velho,  é da ala bolsonarista e desponta como uma aposta com chances reais de se consolidar, mas precisará calibrar o discurso: moderar os excessos, alinhar a radicalidade e encontrar o equilíbrio que dialogue com um eleitorado cada vez mais exigente e menos tolerante com políticos de performance superficial.

Enquanto isso, parlamentares da atual bancada, como Cristiane Lopes — cuja atuação em Brasília é vista como fraca e inexpressiva — e Maurício Carvalho, terão pela frente uma verdadeira “pedreira” para garantir a reeleição. Sem protagonismo, sem projetos de grande alcance e sem visibilidade fora das redes sociais, ambos entram na corrida em desvantagem diante de nomes com trajetória mais sólida.

O recado das urnas de 2026, ao que tudo indica, será claro: Rondônia não pode se contentar com uma bancada apagada, que ocupa espaço sem exercer peso real.

A disputa que se desenha mostra que a era da atuação morna está com os dias contados, e os eleitores terão diante de si a chance de separar quem de fato tem preparo político daqueles que se escondem atrás de mandatos sem expressão.


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