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porto velho, quinta-feira 21 de agosto de 2025
PORTO VELHO (RO) - Apresentado pelo jornalista e advogado Arimar Souza de Sá, o programa A Voz do Povo desta quinta-feira (21) recebeu o coordenador de eventos do Sesc em Porto Velho, Tico Marinheiro, que falou sobre o impacto das ações da entidade na vida da sociedade rondoniense.
Servidor considerado um dos símbolos do Sesc na capital, Tico ingressou na instituição há mais de 40 anos como professor de matemática e, há mais de duas décadas, se dedica às atividades de recreação.
Segundo ele, o Sesc atua em quatro eixos principais: educação, saúde, assistência e lazer. É neste último que seu trabalho está concentrado.
“Costumamos dizer que a recreação tem a capacidade de mudar a alma da pessoa, pela oportunidade de brincar. O corpo e a alma precisam disso”, destacou Tico.
O coordenador ressaltou que as atividades abrangem desde a primeira infância até a terceira idade, alcançando tanto os bairros centrais quanto a periferia e os distritos de Porto Velho.
“Atingir uma clientela de idade diversa é um grande desafio. O Sesc atua no meio da comunidade, indo até onde está a população”, disse.
Outro ponto enfatizado foi a recreação inclusiva, que, segundo Tico, envolve todos os públicos e famílias em um mesmo espaço.
“Quando realizamos uma atividade aberta, temos todos no mesmo barco, incluídos nas ações. A maior movimentação acontece quando os familiares participam”, explicou.
Tico ressaltou que a missão do Sesc vai além do lazer, sendo também uma ferramenta de qualidade de vida para a população.
“Oferecemos qualidade de vida através do lazer e da educação. É disso que o ser humano precisa”, afirmou, lembrando que a instituição completa 48 anos em Rondônia.
Entre as atividades voltadas para idosos, ele contou casos curiosos que nasceram da convivência no Sesc.
“Já tivemos casamentos e até divórcios entre idosos que se conheceram nas nossas ações. Isso mostra como as experiências são intensas e transformadoras”, relatou.
Para Tico, os resultados ultrapassam os participantes diretos e atingem suas famílias.
“O impacto é extraordinário. Quando o idoso é acolhido, ele volta porque se sente bem. A família também fica feliz, porque sabe que existe uma instituição do tamanho do Sesc preenchendo a vida desse idoso”, concluiu.
Veja vídeo: