PORTO VELHO (RO) - A greve dos professores em Rondônia já dura duas semanas e começa a registrar divergências entre as entidades que representam a categoria.

Em nota, o Sindicato dos Professores no Estado de Rondônia (SINPROF/RO) acusou integrantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Rondônia (SINTERO) de espalharem informações falsas em grupos de WhatsApp e em outras redes sociais.

Segundo o SINPROF, o SINTERO estaria atribuindo a ele a autoria da ação judicial que desconsiderou a legitimidade do SINTERO como representante do movimento grevista. Para o sindicato, essa narrativa representa uma “clara tentativa de desinformar a categoria e enfraquecer a representação legítima exercida por este sindicato”.

O episódio evidencia sinais de enfraquecimento da greve, já que o movimento não conta com a adesão integral das entidades sindicais ligadas à educação no Estado.

O Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ/RO) reconheceu a ilegitimidade do SINTERO para representar professores e técnicos da rede pública estadual, diante da existência de entidades sindicais específicas e devidamente constituídas para a defesa desses segmentos.