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Israel faz novos ataques enquanto Gaza enfrenta crise de saúde; resolução na ONU será discutido

Bombardeios deixaram ao menos 49 mortos, segundo o Ministério das Relações Interiores palestino


CNN

Publicada em: 17/10/2023 10:06:10 - Atualizado


MUNDO: Israel realizou novos ataques no sul da Faixa de Gaza na madrugada desta terça-feira (17), disse o ministro das Relações Interiores palestino. Segundo ele, os bombardeios deixaram ao menos 28 mortos em Rafah, cidade que faz fronteira com o Egito, e 21 em Khan Yunis.

O porta-voz internacional das Forças de Defesa de Israel (FDI), o tenente-coronel Jonathan Conricus, disse que “não estava ciente de ataques especificamente nessas áreas, mas eles podem ter acontecido”.

As duas cidades ao sul da região reúnem diversos civis deslocados de outras áreas da Faixa de Gaza, que tentam deixar a região pela fronteira com o Egito. O país africano fechou os portões desde o início do conflito e diversos países, entre eles o Brasil, tentam negociar e chegar a um acordo para a abertura da passagem.

Entre as pessoas que esperam em Rafah e Khan Yunis para cruzar a fronteira está um grupo de 32 brasileiros que desejam ser repatriados.

O embaixador da Palestina no Brasil, Ibrahim Alzeben, afirmou à CNN que a travessia dos brasileiros, assim como outros estrangeiros, depende de Israel, e é preciso pressionar o Estado para essa liberação.

A situação em Gaza é crítica. A região enfrenta uma crise humanitária e precisa de assistência internacional, segundo o chefe do gabinete de comunicação social do governo controlado pelo Hamas.

“A magnitude das vítimas, dos feridos, da destruição de unidades residenciais, infraestruturas, instalações públicas e perdas econômicas deram origem a uma crise humanitária sem paralelo em Gaza, diferente de tudo o que foi visto em agressões anteriores”, disse Salama Marouf em um comunicado.

À medida que a situação humanitária piora, “há um declínio notável na resposta internacional”, acrescentou.

Salama disse que é “urgentemente necessária” uma ação decisiva por parte da comunidade internacional para travar o que chamou de campanha de “limpeza étnica perpetrada pela ocupação contra o povo palestino”.


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