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porto velho, quinta-feira 13 de fevereiro de 2025
MUNDO: A operação contra um grupo suspeito de entregar 43 mil armas para os chefes das maiores facções do país — Primeiro Comando da Capital e Comando Vermelho — mostrou os indícios de corrupção de militares do Dimabel, órgão de fiscalização de armas no Paraguai.
A ideia era controlar o monitoramento e, assim, permitir que as armas chegassem ao Brasil.
O blog teve acesso ao trecho da investigação que trata dessa tentativa de corromper a fiscalização do Paraguai para fugir de qualquer barreira de envio de armas ao Brasil.
A investigação diz: “alguns militares da Dimabel também participam do esquema criminoso, haja vista os indícios de que eles receberam de [Diego] Dirisio propina para facilitarem a importação de armas pela IAS”.
O nome "Dirisio" citado no trecho é do argentino Diego Hernan Dirísio, considerado pela Polícia Federal como o maior contrabandista de armas da América do Sul. A IAS é a empresa controlada por ele e usava no comércio das armas.
O inquérito lista os participantes que, segundo os indícios, receberam propina para maquiar a fiscalização das armas: