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porto velho, sábado 11 de janeiro de 2025
MUNDO - O primeiro-ministro do Canadá, Justin, Trudeau, defendeu o aumento nas restrições por conta da pandemia do coronavírus, caso os canadenses queiram passar o Natal em família. O país viu aumentar o número de casos da doença após o feriado de Ação de Graças, no mês passado.
Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (13), ele pediu que os líderes dos governos regionais, de todas as dez províncias, voltassem a aplicar medidas sanitárias mais duras no país, já na próxima semana.
"O que nós fizermos nos próximos dias e semanas vai ser determinante para definir o que faremos no Natal", disse o primeiro-ministro Trudeau.
Diferentemente dos Estados Unidos, o Canadá celebra a Ação de Graças em outubro. Nesse dia, milhares de canadenses costumam visitar a família, e essas reuniões foram apontadas como maiores responsáveis para o aumento de casos no país, que vinha controlando a epidemia.
O Canadá teve uma média de 4,3 mil novos casos de Covid-19 por dia na última semana. A média de mortes no país norte-americano ficou em 55 a cada 24 horas. Uma projeção do governo canadense apontou que o país pode chegar aos 10 mil casos por dia até o fim do ano se não voltar às restrições.
A autoridade de Saúde do país, a médica Theresa Tam, disse que reuniões e encontros sociais, tanto dentro como fora de casa, são um vetor importante para a propagação do vírus. Ela alertou também que alguns dos hospitais do país já estão voltando a ter uma maior ocupação de leitos.
"Nos momentos em que ficamos mais relaxados, como nos encontros familiares, festas de aniversário, as ceias e outras atividades recreativas, é natural que a gente relaxe", disse Tam. "E isso pode fazer com que baixemos a guarda e deixe de tomar as precauções necessárias."