PORTO VELHO (RO) - Apresentado pelo jornalista e advogado Arimar Souza de Sá, o programa A Voz do Povo desta quinta-feira (28) recebeu o secretário estadual de Desenvolvimento Ambiental, Marco Lagos, que falou sobre as ações desempenhadas à frente dessa importante pasta executiva estadual.

O secretário da Sedam destacou que o trabalho preventivo e contínuo de fiscalização fez com que Rondônia se destacasse, neste ano, como o estado que mais reduziu focos de calor no Brasil.

“Antecipamos nossa fiscalização e hoje somos o estado que mais reduziu queimadas no país. Isso é resultado de um trabalho desempenhado pelo Governo, através da Sedam, com o apoio do Ibama, Polícia Militar e outras entidades parceiras nesta luta. Gestão ambiental não é feita isolada”, afirmou Marco Lagos.

Ele também ressaltou o intenso trabalho de educação ambiental desenvolvido pelas equipes da secretaria em todas as regiões do Estado.

“Nossa educação ambiental vai a todas as escolas possíveis, levando a nossa mensagem, e também participa de grandes eventos como feiras e exposições, alcançando milhares de rondonienses. Nós falamos sobre sustentabilidade, pois é possível conciliar preservação e produção”, destacou.

Segundo o secretário, a Sedam atua no cumprimento da legislação ambiental, mas também oferece suporte aos produtores rurais.

“Realizamos mutirões do CAR, que é o cadastro ambiental das propriedades rurais, em parceria com outras secretarias. Essa integração é fundamental para dar suporte ao produtor”, explicou.

Para Marco Lagos, a preservação ambiental só é possível quando aliada à geração de renda para comunidades extrativistas e rurais.

“Com fome ninguém preserva. Por isso, nosso trabalho está focado em elaborar planos de manejo das unidades de conservação, garantindo renda e qualidade de vida às comunidades. Além disso, buscamos aprimorar nossas ações para levar o desmatamento a zero”, ressaltou.

O secretário ainda reforçou que a Sedam atua de forma equilibrada em relação ao garimpo:

“Ninguém odeia garimpeiro. Pelo contrário, temos o maior respeito pela categoria. Onde a lei permite, nós licenciamos a atividade. Mas onde não há autorização legal, não podemos liberar”, concluiu Marco Lagos.

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