PORTO VELHO - RO - O cenário político em Rondônia começa a se movimentar de forma mais intensa à medida que 2026 se aproxima — e os primeiros sinais de reconfiguração partidária já estão no radar. Um dos movimentos mais comentados nos bastidores envolve a deputada estadual Ieda Chaves (União Brasil), que deverá migrar para o PSDB durante a janela partidária prevista para abril do próximo ano.

A possível troca de partido não acontece por acaso. O PSDB lançou oficialmente o ex-prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves — marido da parlamentar — como pré-candidato ao Governo de Rondônia, e o fortalecimento da legenda no estado já é tratado como prioridade. A ida de Ieda para o ninho tucano não apenas reforçaria a nominata de candidatos à Assembleia Legislativa, como consolidaria o alinhamento político do casal sob a mesma bandeira partidária.

Nos bastidores, aliados próximos já tratam a mudança como certa. A deputada, que vem ganhando visibilidade e ampliando sua base, tem sido vista com frequência em agendas ao lado do PSDB, o que reforça os rumores. Sua presença no partido traria não só peso eleitoral, mas também estrutura de campanha e articulação política para o projeto de Hildon.

A movimentação também reflete o atual momento do União Brasil em Rondônia, onde há disputas internas e incertezas sobre o futuro da sigla no estado. Para Ieda, a mudança pode representar um novo fôlego político, especialmente com a possibilidade de disputar reeleição fortalecida por um partido que estará no centro do debate eleitoral com candidatura própria ao governo.

Enquanto a janela partidária não se abre oficialmente, o clima é de preparação. O PSDB já trabalha nos bastidores para montar uma chapa competitiva à Assembleia Legislativa, e nomes de peso como o de Ieda Chaves podem ser determinantes na construção de uma bancada forte que dê sustentação a uma eventual vitória de Hildon nas urnas.

Nos próximos meses, a movimentação da deputada será observada de perto — tanto por aliados quanto por adversários. Afinal, cada mudança partidária pode redesenhar o xadrez político de 2026.