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porto velho, segunda-feira 20 de outubro de 2025
PORTO VELHO (RO) - À semelhança do que ocorreu no último pleito para a Prefeitura de Porto Velho — quando um poderoso bloco político-partidário se lançou à disputa com larga vantagem nas pesquisas — o deputado federal Fernando Máximo (União Brasil) vem enxergando a possibilidade de formar uma potente coalizão para levar seu nome ao governo de Rondônia.
Dividindo a liderança nas intenções de voto com o senador Marcos Rogério (PL), de acordo com pesquisa divulgada pelo Real Time Big Data nesta sexta-feira (17), a conta para Máximo é simples: buscar o apoio de Rogério — que deverá concorrer a mais um mandato no Senado —, cooptar o apoio de Ivo Cassol (PP) e, por fim, migrar para o PL.
A ida de Máximo ao PL já é dada como certa desde que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ungiu o deputado rondoniense como um de seus favoritos na política estadual, o que reflete diretamente no voto do eleitorado bolsonarista, ainda expressivo em Rondônia.
Com esse poderoso bloco, a intenção do deputado da toquinha é clara: entrar na disputa deixando evidente que não haverá espaço para adversários. Porém, essa mesma estratégia foi utilizada na última eleição em Porto Velho em favor da candidata Mariana Carvalho — e não obteve êxito.
O fato é que o eleitorado tem demonstrado não aceitar mais grandes conchavos entre poderosos, tendendo a optar pelo candidato considerado o lado mais “pobre da briga”. Dentro desse cenário, quem pode se fortalecer é Sérgio Gonçalves (União Brasil), que, contra tudo e todos, mantém firme sua pré-candidatura ao Governo de Rondônia.