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porto velho, quinta-feira 8 de maio de 2025
O Comitê Olímpico do Brasil (COB) comunicou, nesta quarta-feira, aos atletas que disputarão os Jogos de Tóquio que um lugar no pódio pode render uma premiação extra de até R$ 250 mil, dependendo da cor da medalha. O valor recorde é sete vezes superior ao que foi pago na última edição dos Jogos, no Rio, em 2016, quando o bônus era de até R$ 35 mil para todos os medalhistas, fosse ouro, prata ou bronze.
Atletas campeões olímpicos em modalidades individuais serão premiados em R$ 250 mil. A recompensa pela medalha de prata será de R$ 150 mil e pelo bronze, R$ 100 mil. Equipes com até seis atletas terão os seguintes valores para dividir: R$ 500 mil (ouro), R$ 300 mil (prata) e R$ 200 mil (bronze). Já os atletas das modalidades coletivas receberão R$ 750 mil (ouro), R$ 450 mil (prata) e R$ 300 mil (bronze), também para serem repartidos. Atletas com medalhas em mais de uma prova acumulam os valores, recebendo por conquista.
"Essa premiação é uma homenagem e um reconhecimento ao trabalho dos atletas, os principais protagonistas do movimento olímpico. A premiação é fundamentada em um dos nossos pilares: a meritocracia", disse o presidente do COB, Paulo Wanderley Teixeira.
A meta do comitê é superar em Tóquio a quantidade de medalhas conquistadas na Rio-2016, quando o País ficou na 13.ª colocação geral, com 19 pódios, sendo sete de ouro, seis de prata e seis de bronze. A entidade, no entanto, evita falar abertamente em um número exato de medalhas, como em edições anteriores dos Jogos. O Time Brasil terá no Japão cerca de 300 atletas - atualmente 272 vagas já estão confirmadas, mas várias modalidades ainda buscam índice olímpico.
Ao contrário dos Jogos do Rio, quando a premiação foi paga diretamente por empresas patrocinadoras da Olimpíada e do COB, agora a verba vem de recursos privados do comitê, o que não inclui os repasses de 1,7% do valor apostado em todas as loterias federais do País.